MARIA – Fevereiro / Março 2016 – TRI-UNIDADE DO FEMININO SAGRADO
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Filhos bem-amados, dignem-se a acolher o Manto Azul da Graça e a receber as minhas bençãos.
… Silêncio…
Eu venho, então, na sequência das minhas irmãs Estrelas, Ma e Gemma, para completar o que vos foi dito concernente à Tri-Unidade do feminino sagrado.
A minha presença e a minha ação visam estabilizar e pacificar o que deve ser, neste processo que vos descreveram minhas irmãs.
… Silêncio…
Na hora em que numerosos entre vocês, despertos ou ainda adormecidos, pressentem a iminência da vinda do céu sobre a Terra há, como vocês o constatam, uma paz cada vez maior que está aí – é claro, não na superfície deste mundo – e no mais íntimo de vocês isto é perceptível, em vocês.
Tudo o que se desenrola em vocês, tudo o que se desenrola na vossa vida concorre para crescer, se o posso dizer, em Paz e em Amor.
… Silêncio…
As minhas palavras serão, também, pouco numerosas neste dia, porque não é mais tempo de serem regados por palavras ou vibrações, mas, bem mais, de serem nutridos por si mesmos, pela vossa eternidade que está aí, pela vossa Presença, pelo conjunto dos vossos sentidos, como pessoas ou além de toda a pessoa.
O tempo é para a evidência do que já se produz em vocês.
Já há numerosos meses, como vos foi explicitado e revelado, nós estamos em vocês, e de maneira visível e exterior para aqueles que estão, ainda, separados do que eles são, nós estamos, também, mais próximo da vossa dimensão, tendo-nos prontos, como vocês, para o que há a viver.
Cada vez mais, como vocês o constatam, tanto para vocês como para o conjunto dos meus filhos, onde quer que estejam, quer eles me tenham reconhecido ou não, não resta mais do que o Amor ou o medo.
O medo é, ainda, e ainda mais agora, apenas o resultado, de facto, da incerteza do Amor para vocês.
A Tri-Unidade do feminino sagrado visa iluminar esses últimos medos, quer sejam aqueles do mundo, aqueles dos vossos próximos (familiares), os vossos, as situações.
Não se esqueçam – e isto vê-se e vive-se – de que a Inteligência da Luz está cada vez mais ativa, cada vez mais presente, cada vez mais manifesta; mesmo que, para vocês, isto se traduza pelo medo, pouco importa.
Não parem, deixem eclodir o que quer eclodir em vocês, porque o que eclode, neste mundo, pode, por vezes, ser doloroso, antes da libertação.
Mas qualquer que seja a dor, isso não é nada diante do que eu chamaria a amplitude e a intensidade do Amor.
As túnicas de Luz, eternas, recobrem-nos, agora, com cada vez mais facilidade, a vossa eternidade manifesta-se, cada vez mais, em vocês, qualquer que seja o resultado para a vossa pessoa, até que vocês se reconheçam, verdadeiramente, no que vocês são, bem mais do que toda a aparência e todo o jogo ao qual vocês ainda aderem.
Como as minhas irmãs disseram não há, verdadeiramente, uma conduta específica, não há técnica, nada mais há que não a rendição de tudo o que resiste, não lutando, não se opondo, mas, verdadeiramente, capitulando a todas as resistências e oposições que não são vocês.
É o mesmo na sociedade e no mundo.
Tudo o que é obsoleto e que não é verdadeiro desagrega-se sob os vossos olhos, com uma intensidade maior a cada dia.
O medo ou o Amor, na escala de cada um como na escala do mundo, é isto que os vossos olhos e os vossos sentidos observam neste momento.
O desconhecido está às vossas portas, tanto a porta do vosso coração como a porta do mundo.
Os reajustes necessários fazem-se por si mesmos, e escapam, de algum modo, de toda a vontade e de todo o controlo, o que pode dar, à priori, a impressão de caos.
Mas esse caos é apenas o nascimento da vossa eternidade, a lembrança que desperta do que jamais pôde desaparecer, mesmo que vocês não o vejam, mesmo que vocês não o percebam, mesmo que vocês não o vivam, ainda.
Os vossos sonhos, as vossas modificações da vossa própria pessoa, traduzem isso.
Eu posso dizer, então, que tudo se refina, que tudo se prepara e tudo está pronto, tudo está em ordem.
Não existe qualquer erro, qualquer falta, qualquer perturbação, exceto para o que já está morto e que desaparece.
Muitos de vocês estão mais do que prontos para viver o meu Anúncio.
Mesmo aqueles que, entre os meus filhos, se opõem de maneira, talvez, mais virulenta, ao inevitável, são tomados, hoje, pela dúvida diante da evidência; mesmo que haja, ainda, a recusa ou a raiva, mesmo que vocês tenham a impressão de que podem negociar alguma coisa, a aceitação coletiva está pronta para ser desvendada e vivida.
Os elementos precisos que vos foram comunicados pelos Arcanjos, pelos Anciões; eu mesma intervim antes do Natal.
Vocês vão constatar, cada vez mais frequentemente, que tudo se resolve no silêncio do vosso ser, no silêncio da vossa pessoa.
Vocês não estão mais na preparação, nem nos preparativos, como foi dito pelo Comandante, vocês estão no que foi nomeado a atualização, ou seja, a precipitação, de maneira visível, de tudo o que foi anunciado pelos místicos e profetas nos séculos passados.
Tudo isso se desenrola sob os vossos olhos, mesmo que vocês o recusem, ainda.
Os sinais abundam em cada canto deste mundo.
Eu posso dizer que, para retomar as expressões do Comandante, a borboleta sai da crisálida e secas as suas asas para tomar o seu voo na Eternidade.
Vocês tudo fizeram e nós tudo fizemos, uns e outros, onde quer que estejamos, para que isso aconteça da maneira a mais fácil que seja.
Nós sempre dissemos – e vocês o vivem, aliás – que tudo seria retardado até ao extremo limite, para que o máximo dos meus filhos tivesse a oportunidade de viver, com toda a tranquilidade, o que já está aí.
O Manto Azul da Graça, o Manto Azul de Miguel, o conjunto das estruturas vibrais deixam lugar, de algum modo, a essa vacuidade que pode, por vezes, confundir-vos ou surpreender-vos.
Como o disse Gemma, como nós todos repetimos, cada coisa está, precisamente, no seu exato lugar, em função do respeito da liberdade e, mesmo, para aqueles que o creem, no livre-arbítrio.
A Luz é Amor e o Amor fica e permanece o Amor, mesmo diante do que poderia parecer, sob os vossos olhos, ser terrível.
Muitos entre os meus filhos saem, de algum modo, da linearidade do tempo, e maravilham-se com o que eles vivem, tanto na natureza como entre eles ou neles.
A Graça e os milagres são cada vez mais abundantes.
Inúmeros de vocês, como o disse Gemma, percebem e sentem em si – seja por sonhos, seja por premonição ou sensações – a chegada do sinal celeste.
Mas isto é apenas uma aparência, vocês sabem, que é um marcador para vocês, mas que é bem mais do que isso.
Como eu vos disse, o conjunto das circunstâncias das embarcações da Confederação Intergaláctica, o conjunto das vossas vidas e dos vossos sistemas presentes sobre a Terra são, já, banhados, se o posso dizer, no novo e no renovado.
Sejam indulgentes, primeiro consigo e com cada um dos meus filhos.
O perdão, como foi dito, é fundamental, porque é o único modo, no que pode ainda resistir, de ver a realidade de um dos meus filhos que se oporia a outro filho que é você.
Não fique nas aparências, não fique nas reações que seriam, até ao momento, lógicas.
De facto, não adote qualquer ponto de vista, nem o seu, nem aquele do outro.
Entre na evidência, a Luz chama-o de maneira, por vezes, virulenta, aqui também, mas tudo o que se desenrola neste mundo, como em cada um de vocês, é apenas a finalização da vossa libertação.
Quer vocês tenham um futuro ou não nos Mundos Livres, na Fonte, no Absoluto, isso não faz qualquer diferença.
Não há nem pessoa a invejar nem nada a temer.
Mais do que nunca, e de maneira flagrante agora, tudo está em vocês.
O melhor acompanhamento apenas pode vir, agora, de si mesmo, mesmo que nós estejamos aí, mesmo que a Luz esteja aí, porque vocês mesmos são nós e são a Luz.
Vocês veem-no?
Não é mais tempo de jogar os jogos das aparências, os jogos da busca.
Não é mais tempo de compreender, mas é tempo de conhecer, do interior.
A injunção da Luz leva-vos, aliás, a isso.
O apelo dos Arcanjos, na ordem em que vos foi dada e apresentada por eles mesmos, prepara, à sua maneira, a Tri-Unidade do feminino sagrado.
Embora vocês estejam prontos, embora tudo esteja concluído e realizado, restam todos os meus filhos que estão, ainda, adormecidos, mas não temam, porque cada um de vocês passará pela Verdade, pelo buraco da agulha.
Se há um conselho que eu possa dar aos meus filhos que experimentam, ainda, o medo ou que poderiam desesperar-se por não viverem alguns estados, eu digo-vos: «aliviem-se».
Aliviem-se do que vos fere, do que não tem qualquer substância ao olhar da Eternidade.
Frequentemente, as minhas irmãs Estrelas disseram, há numerosos meses, para amar e viver.
Eu sei, pertinentemente, talvez, contrariamente aos Arcanjos que jamais puseram os seus pés sobre essa Terra, o que é dar à luz, o que é sofrer, mas eu conheço, também, a Eternidade, eu conheço a fé, eu a vivi.
Segundo o que eu vivi, no sentido da própria história ilusória deste mundo, através da separação do meu filho, nesse sofrimento terrível vocês forjam-se.
Porque alguns de vocês que estão, ainda, adormecidos, têm necessidade deste fogo purificador e deste sofrimento para ver além e para superar tudo o que é sofrimento no conjunto deste mundo.
Alguns de vocês descobrem, mais recentemente que outros, a Verdade.
Por vezes, com raiva, por vezes, com facilidade.
Como foi dito, também, coloquem sempre, sem qualquer exceção, o Amor à frente.
Façam o melhor que puderem. Mesmo que esse amor seja condicionado, coloquem-no à frente, apesar de tudo, isso será, sempre, melhor do que outra coisa.
Aí onde você está é, exatamente, o que você precisa, não para a sua pessoa, não para a satisfação dos seus prazeres, dos seus desejos, ou a sedação dos seus sofrimentos, mas tudo concorre para o estabelecimento da Verdade.
O meu filho havia dito, antes do Seu Retorno: os tempos seriam abreviados – as tribulações – e cada dia que passa sem que nada seja, ainda, visível no vosso céu, concorre para encurtar os tempos e para abreviar os sofrimentos, para o período que se estenderá entre o meu Apelo e a dissolução final.
O que quer que você experimente, o que quer que você viva, a Vida Una é bem mais importante do que as suas preocupações, do que as suas obrigações, do que as suas esperanças ou do que as suas dúvidas.
Tudo o que se desenrola na sua vida forja a sua eternidade, mesmo que você duvide disso.
Não se esqueça, como disseram as minhas irmãs antes de mim, que o Amor apaga toda a dúvida e toda a raiva.
O Amor é o único bálsamo, e amplamente suficiente, eu diria, para viver o que você tem a viver, o que quer que você tenha a viver.
É, verdadeiramente, tempo de acolher e de recolher o que eu nomearia os frutos da sua eternidade neste mundo.
O meu Filho disse: «Amem-se uns aos outros» como Ele vos amou, sem discriminação e sem favoritismo, sem exclusão, tampouco.
E diga-se que, hoje, mais do que nunca, você não pode pretender encarnar o Amor que você é enquanto rejeita o que quer que seja da sua vida ou do que a vida lhe propõe.
Vá além de tudo o que parece opor-se, ou frear, ou bloquear o que você é.
Eu o lembro de que a Luz e o Amor serão, sempre, simples,
Eles não têm necessidade de qualquer explicação da sua vida aqui em baixo ou da sua pessoa aqui em baixo.
Vocês são os filhos do Amor, porque toda a criação é o resultado do Amor, mesmo aqui, neste mundo.
A Liberdade que se oferece a vocês de nada mais necessita do que deixar morrer o que não é Amor, sem nada rejeitar, sem nada recusar.
Então, esteja certo de que, se você adotar estes preceitos, a alegria será palpável e visível em todas as coisas, como em cada um de vocês.
Tudo está pronto, como eu disse, então, aproveite cada minuto e cada sopro para estar, ainda mais, na sua eternidade, para estar, ainda mais, no que o Amor lhe pede, sem esforço nem compreensão, nem atitude nem ação porque, mesmo que você não o veja, distintamente, o Amor é evidência, e tudo concorre, sem exceção, para a sua libertação.
E eu diria, mesmo, sobretudo, que isto lhe possa parecer, do seu ponto de vista pessoal, ir contra isso.
Não tire conclusões precipitadas, não projete qualquer interpretação.
Diga «sim» à vida e «sim» ao Amor, e «sim» à Luz.
Este sim não vem da sua pessoa, é um «sim» que deve vir das profundezas do seu coração.
Aceite nem sempre tudo compreender e aceite, também, nem sempre tudo viver, sobretudo, se você não vive o que lhe explicou a minha irmã Gemma.
Porque, mesmo para si, isto se realizará no último momento, quando eu o chamar.
Não se esqueça, eu diria, tampouco, de cada dia que você vive, estar na Luz antes de dormir.
Ao ocupar-se dos seus filhos, do seu trabalho, do seu esposo, da sua esposa, tenha um pensamento de Amor, não para o projetar, mas, bem mais, para ser iluminado do interior, por si mesmo.
Porque o corpo imortal está, doravante, mais próximo de si.
Alguns dos meus filhos já estão libertados, vocês sabem disso, em diferentes ocasiões – quando do nascimento da Onda da Vida, quando de algumas reuniões entre vocês – e outros não o estão ainda, eles não o sabem.
Seja indulgente e bom com todos, e tente jamais fazer diferença ou distinção.
De algum modo, se o posso dizer, cultive o Amor que você é, deixe-o florescer, quaisquer que sejam os esforços dessa floração, quaisquer que sejam os sofrimentos, por vezes.
Lembre-se, também, em cada circunstância, do que é essencial e do que não o é.
O que não é essencial é o que passa, o que não dura, jamais, como uma emoção, como os pensamentos, como traumatismos, sofrimentos; incline-se na Alegria, incline-se na Verdade, não aquela que você pensa compreender ou ver, mas aquela que se vive por si mesma.
Aproveite os lugares nos quais a Luz é omnipresente, no seu coração, na natureza, mesmo nas relações afetivas, quaisquer que sejam.
Seja espontâneo.
Aliás, você observa, muitos de vocês, que as coisas se desenrolam, mais frequentemente, assim que você pensa, sem pôr em prática o que quer que seja, quer seja para um reencontro, quer seja para um evento de qualquer natureza.
Isso deveria mostrar-lhe que o que age não é você, mas a Inteligência da Luz e a ação da Graça.
Aproveite estes tempos que você tem para ajustar, cada vez mais finamente, o efémero e o Eterno.
Não há melhor modo de escapar da sua própria pessoa, da influência do tempo, da influência da sociedade, da influência dos condicionamentos oriundos dos modos de vida.
Isto foi-lhe dito de inumeráveis modos.
Verifique por si mesmo.
Como foi dito, também, o que quer que a Vida lhe ofereça ou lhe tome, isso não faz qualquer diferença, porque haverá, sempre, a Inteligência da Luz e a revelação do Amor que crescerá, dia a dia.
Eu posso dizer, também: faça o melhor que você possa.
Não lhe é solicitado o impossível, é-lhe solicitado, simplesmente, ser justo e claro consigo mesmo, a iluminação da Luz ajuda-o nisso.
As resistências que retornam ou que voltam a manifestar-se ajudam-no, também, nisso e em nada mais.
Não há qualquer punição, há apenas o estabelecimento total do que é.
Eu não falo, mesmo, da fé ou da oração, eu falo da evidência do que está aí.
Então, se a Graça o inunda, renda graças, você mesmo, à Vida, renda graças aos seus inimigos, às circunstâncias dolorosas como às circunstâncias felizes.
Em definitivo, por trás dos véus da pessoa que resta não há diferença.
Não se esqueça, tampouco – como havia dito o Comandante, há quase um ano – de que tudo o que você vê no exterior, de que tudo o que lhe parece exterior, apenas pode ser visto porque isso está presente em si.
Não há culpado, não há vítima, há apenas circunstâncias que nem sempre são vistas na sua finalidade e na sua beleza.
Mas nada do que lhe é escondido, quer concirna a si, quer concirna a este mundo, permanecerá na sombra e permanecerá escondido.
É isto que se produz em si.
Você vê isto na natureza, você vê-o através dos reencontros que você vive com os povos da natureza, você vê-o, também, nos seus vegetais que se transformam, você vê-o nas nuvens que não são mais as mesmas, você vê-o e vive-o através da irradiação do Sol, que nada mais tem a ver com o que ele era, você vê-o nas mudanças que sobrevêm, tanto em si como ao seu redor.
É claro, há, também, inúmeros dos meus filhos que parecem, à priori, afundar nos entraves da materialidade.
Não julguem porque, de facto, eles fazem apenas exprimir, inconscientemente, o medo da perda das suas ilusões, dos seus sonhos.
Não se preocupe, porque tudo está perfeito, para cada um de vocês.
Tudo está ajustado, tudo está em ordem, mesmo na desordem aparente.
Vá, portanto, além de toda a aparência.
Entre, como foi dito, cada vez mais profundamente, no seu Coração do Coração, aí, onde tudo se desenrola.
Porque, se isto se produz em si, então, você constatará que, em definitivo, nada se produz no exterior, se não a desagregação e o desaparecimento do que foi alterado.
Seja confiante, não na sua pessoa nem em nós, mas confiante no Amor que você é.
Mesmo que lhe aconteça não o sentir, não acreditar, sw tanto a sua vida ser difícil, não fique nisso.
Porque, se você está, verdadeiramente, no Coração do Coração, você nada tem a esperar, porque não há nem passado, nem presente, nem futuro, o tempo não existe mais para ai, nestes casos.
Como as minhas irmãs, antes de mim, disseram, mesmo as necessidades fisiológicas são chamadas, ainda, a se modificarem.
Lembre-se do que foi anunciado pelos profetas, mesmo que isso seja reduzido em termos temporais, é inevitável e irreversível.
Você tem trabalhado para isso.
Em definitivo, tudo o que se desenrola convida-o a ver-se sem qualquer julgamento, sem qualquer tomada de partido, porque é o que você escolheu, mesmo e, sobretudo, eu diria, se você compreender ainda menos, hoje, o que se desenrola.
Não julgue.
Lembre-se, Ele havia dito, também, o meu Filho, e muitos outros depois Dele: «Na medida com a qual você julga, você se julgará a si mesmo.».
Não há qualquer castigo.
Mesmo para aqueles que o Comandante chamou de maus rapazes, porque eles são, também, meus filhos – mas eles não o viram.
Eles construíram muros, ao redor deles, devido ao medo do desconhecido, ao medo da falta, à necessidade de controlar, de se apropriarem.
Mesmo eles – e, sobretudo, eles – não os julgue.
Porque qualquer que seja a sua eternidade vivida, você não está, ainda, libertado dessa carne, mesmo que você seja libertado vivo, e tudo o que se revela agora será ainda mais evidente após a estase, após o meu Apelo ou durante o meu Apelo.
Porque mesmo no ato mais oposto ao Amor, quer seja o facto de um homem como da sociedade ou de um grupo de homens, há apenas uma experiência que se desenrola, que permite a eclosão do Amor, mas você não o poderá ver enquanto você mesmo não estiver libertado interiormente.
Mesmo isso, não se deve julgar.
É por isso, também, que as minhas irmãs Estrelas, assim como os Arcanjos e o Comandante falaram, das virtudes do perdão durante este período, perdão, antes de tudo, a si mesmo, perdão, antes de tudo, àqueles que se opõem a si, àqueles que estão na negação, àqueles que querem perpetuar a ilusão.
Vocês devem tornar-se heróicos, os heróis do Amor.
Isto não demanda qualquer esforço, contrariamente aos esforços que vocês colocam para resistir, mesmo inconscientemente.
Eu concebo, ainda, que, para muitos dos meus filhos – mesmo muitos – o mundo das emoções, o mundo do mental, o mundo da ilusão sejam a única realidade que eles conhecem.
Mas, mesmo nisso, não pode haver incompreensão para nós, como para eles, no momento vindo.
Eu não tenho outras palavras a acrescentar.
O Fogo do Céu junta-se ao Fogo da Terra e transmuta-a.
Isto acontece em vocês, esta alquimia.
É a vossa ressurreição.
É a vossa libertação; deixem-na viver-se.
A Tri-Unidade do feminino sagrado não tem, mesmo, que ser chamada, como a Tri-Unidade arcangélica, ela está aí, a partir do instante em que você solta – instantaneamente.
Não há, mesmo, demanda para formular oração ou para elevar, há apenas que a deixar nascer em vocês, para que ela apareça no vosso verbo, nos vossos olhos, nos vossos gestos e na realidade do vosso perdão.
Lembre-se de que não há culpado, porque toda vida é Amor, mesmo aqui em baixo e, sobretudo, agora.
Então, permitam-me, aqui e aí, onde vocês estão, fazer o silêncio agora e comungar, no Coração de Cristo, no Espírito do Sol e no Coro dos Anjos.
… Silêncio…
Permaneçamos assim, no infinito da Verdade.
Se vocês me escutaram ou se vocês me leram, coloquem-se, fiquem tranquilos e acolham.
… Silêncio…
Eu vos deixo, agora, neste Coração do Coração, na Paz da Eternidade, e eu permaneço em vocês.
Onde quer que vocês estejam, permaneçam assim, o tempo que isso vos agradar e enquanto o tempo não existe.
Nutram-se disso, é o que vocês são.
E eu vos aperto nos meus braços, aqueles de uma mãe amorosa que perdoará, sempre, tudo ao seu filho, porque essa é a regra do Amor.
Eu vos amo, todos, sem condição, onde quer que vocês estejam situados.
… Silêncio…
Vão na paz.
… Silêncio…
Eu estou convosco para a eternidade.
Quem quer que você seja, quem quer que você creia ser e o que quer que você se torne, porque você é a Vida, você é a Verdade e você é o Caminho.
Até logo.
… Silêncio…
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Publicado por:
Blog: Les Transformations
Tradução: Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.pt/2016/03/maria-fevereiromarco-2016.html
Adaptado para o português de Portugal.