Mensagens de Luz
REJEIÇÃO
Vou
Dentro do âmbito dos karmas, o da rejeição é o mais
comum.
No vosso tempo actual, é um dos karmas principais da
maior parte das pessoas. Ou, para dizer melhor, de todas
as pessoas.
Todas as pessoas que nascem hoje vêm vivenciar este
karma. Vivenciar e superá-lo, se possível.
Mas não é assim que acontece. Nem sempre o superam.
Senão, vejamos.
Pensa na quase totalidade das pessoas hoje em dia.
Fazem tudo para corresponder às expectativas que existem
em relação a elas.
Se pensam que o que os outros esperam delas é força,
essas pessoas far-se-ão de fortes em todas as ocasiões.
Elas não são fortes. Elas fazem-se de fortes, no fundo,
para agradar aos outros.
E porquê essa necessidade de agradar aos outros?
Para não serem rejeitadas, naturalmente.
Karma de rejeição.
Uma pessoa faz tudo para não ser rejeitada.
Por isso ela tenta corresponder às expectativas que têm
em relação a ela.
Agora imagina que uma pessoa decidisse vivenciar o
facto de ser rejeitada. E ao aceitar vivenciar essa situação,
parasse de agradar aos outros ou de corresponder às expectativas
que tivessem em relação a si.
Imagina que essa pessoa resolvesse assumir quem é, não
corresponder a nenhuma expectativa, e apenas Ser.
Ser na sua maior plenitude.
O que aconteceria então?
Sozinha, abandonada por todos, iria finalmente olhar
para si própria e compreender o medo, o imenso medo
que mora naquele peito.
É esse medo que veio ser limpo. Essa é a missão. Limpar
esse medo para finalmente se poder limpar o karma
de rejeição.
Aceitar ser rejeitado, sentir, sentir profundamente a dor
de não gostarem de nós, de não nos aceitarem, sentir essa
dor e limpá-la, limpá-la sempre que ela vem.
Depois, devagarinho, depois de esse escuro ter passado,
ver ressurgir imponente o Ser, um ser humano com
imenso amor para dar a todos.
Não aquele amor de quem só tenta corresponder às
expectativas para ser aceite, mas um amor livre, profundo
e incondicional de quem se encontrou com a sua alma
para todo o sempre.
Jesus
O Livro da Luz - Pergunte, o Céu Responde, de Alexandra Solnado